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José Mourinho, que dispensa apresentações, mas que no fundo não passa de um pequeno discípulo de Joaquim Rocha (Professor de Direito Fiscal na Escola de Direito da Universidade do Minho), foi hoje apresentado como treinador principal da equipa de futebol italiana, Inter de Milão. José Mourinho, esse grande motivo de orgulho deste “pequeno-grande” rectângulo plantado à beira mar, entristeceu os jornalistas portugueses presentes em breves momentos. Porquê? José Mourinho, também conhecido como Joaquim Rocha do futebol, deixou os jornalistas lusos espantados quando se recusou a responder às questões apresentadas pelos mesmos na sua língua materna... o português! E não é que os media querem levar esta questão para os lados da falta de patriotismo? No "Dia da defesa nacional", o maior desperdício de tempo alguma vez registado pela minha pessoa enquanto cidadão português, jovens, como eu em tempos longínquos fora, aprendem o significado de patriotismo e defesa nacional. É neste dia que ficamos, pasmem-se, admirem-se, rejubilem-se, a saber que a defesa da língua portuguesa no estrangeiro também é uma forma de defesa nacional. Obrigado Portugal por esse dia majestoso, dia em que tive de comer aquele peixe com tripas extremamente saboroso. E não é que o Mourinho faltou ao respeito à pátria e ignorou os apelos e defraudou o orgulho de 10 milhões “e tal” de portugueses só por se ter recusado a responder a umas pequenas questões daqueles jornalistas? “Este gajo não é português ou não foi ao Dia da defesa nacional comer peixe, andar de chaimite e aprender o significado de patriotismo!”, diz o José Povinho. Vá, deixem-se mas é lá de tretas e de patriotismos desproporcionais e ridiculos. O homem disse que conseguia falar muitas línguas porque era “muito inteligente”, palavras suas. Mas calma, falar italiano, inglês e português no espaço temporal de 20 minutos é dose! O homem até se tinha desculpado que não queria falar português ou inglês, que era para não baralhar o seu italiano recém-adquirido...

Abençoados media. Ámen.